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Uma das mais poéticas e nobres vontades de quem escreve é a de não escrever coisa nenhuma.
Quando a coisa se dá, normalmente dá-se por razões que fazem dele, o que escreve, a criatura especial que deve ser. São momentos em que palavras e ideias, doentes ou furiosas, se amontoam à saída do corpo a uma velocidade incapaz de ser acompanhada pelas mãos. São momentos em que se assimila a inutilidade concecida pelo universo às palavras e às ideias. Nesses momentos, aquele que escreve anda à procura da vontade de escrever.
Mas isto pode ser do meu ouvido, que é 1 pouco mouco.
E mesmo nesses momentos, enches de alegria os meus périplos diários ao teu blog, em busca de inspiração. Sempre. Abraço,
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