01 outubro 2007

The name was Penny. Moneypenny.



Era uma deusa. Pelo menos, era-o em departamentos como classe, estilo, fleuma e humor. O nome Lois Maxwell poderá não dizer grande coisa, mas foi a gigantesca Miss Moneypenny entre Dr. No (1962) e A View to a Kill (1985). Falo da saga de James Bond.

Protagonista de uma das mais deliciosas e discretas paixões da História do cinema, que era de tal ordem que deu para dividir entre Sean Connery e Roger Moore (além do acidente George Lazenby), Moneypenny deu novos mundos ao mundo do flirt no local de trabalho.

Personagem e intérpretes foram de tal ordem marcantes que Roger Moore disse, a propósito da morte de Maxwell, que a actriz merecia ter sido atempadamente promovida ao papel de M, chefe dos serviços secretos britânicos. Ainda que Judi Dench vá muito bem, acrescento eu.

Lois Maxwell morreu este sábado, 29 de Setembro, na Austrália, 80 anos depois de ter nascido no Canadá. Tinha cancro. Recomendaria, nesta ocasião, uma passagem por AQUI.

Mas isto pode ser do meu ouvido, que é 1 pouco mouco.

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