13 fevereiro 2006

Coisas que se escrevem e que me irritam III

Patologia
"Concerto ao vivo"

Medicação
Um concerto, da forma como aparece usualmente (d)escrito, é sempre ao vivo. O que faz disto uma redundância e um desperdício de caracteres. Altere-se imediatamente o hábito e escreva-se apenas "concerto".

Mas isto pode ser do meu ouvido, que é 1 pouco mouco.

3 comentários:

  1. Patologia:

    O 'cliché' dos jornalistas musicais portugueses que insistem em apelidar-se de escribas.

    Ex: "O encontro estava marcado para as 15h30. O escriba atrasa-se, liga ao artista, que avisa estar num café, perto do Marquês de Pombal, à espera" (Rua de Baixo, Pedro Figueiredo em entrevista a mais um artista português altamente sobrevalorizado - The Weatherman); Vários textos publicados ao longo dos anos no 'Blitz', 'Y' e outros.

    Medicação: ?????

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  2. Estimadíssimo Alexandre:

    Infelizmente, e no que a mim diz respeito, não só não vejo qualquer problema na utilização jocosa da palavra "escriba". Mais: só vejo a palavra empregue pelos melhores, pelos topo de gama.

    Já no exemplo que dá, quem se sinta lesado que se defenda, caso considere importante.

    Ainda assim, estou a ver uma medicação possível: o profissionalismo em alternativa ao amadorismo curioso.

    Cheers!

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  3. resta-me dizer que, para "melhores" ou "topo de gama", a redundância contada em número três associada ao adjectivo auto-descritivo "humilde" revela muito pouca humildade. acrescente-se, muito a jeito, que a definição do termo encontrada nesse acessível dicionário online da texto editores - universal remete também para "copista" e "mau escritor".

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