04 fevereiro 2006
Liberdade? Importa-se de repetir?
A imagem à direita é uma das que, nos dias presentes, está a espalhar a indignação e as ameaças de violência feroz dirigidas pelas comunidades muçulmanas ao mundo dito ocidental. Representa, como toda a gente já saberá, o profeta Maomé, cuja equivalência no universo católico não é difícil de imaginar e está muito longe de ser um qualquer Papa com um preservativo enfiado no nariz.
Nunca escondi que sou apaixonado pelo jornalismo e pela liberdade de imprensa. Igualmente, desta vez não vou esconder que sou absolutamente contra a repetição claramente provocatória desta e de outras imagens semelhantes em jornais europeus sob o pretexto da solidariedade face a um qualquer órgão de informação dinamarquês. Que entre muçulmanos se desenvolva agora a vontade de atingir de todas as formas os apoiantes deste absoluto desrespeito pela religião alheia, isso é algo que não estranho e que, naturalmente, temo e condeno.
O que deve, actualmente, a imprensa dita civilizada fazer é pensar duas centenas de vezes antes de, como tanto aprecia, lançar ataques a esse bastião da imbecilidade de nome George W. Bush. Estamos, nem mais nem menos, a ser tão imbecis quanto ele. Apenas menos perigosos, mas igualmente imbecis.
Mas isto pode ser do meu ouvido, que é 1 pouco mouco.
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Acho absolutamente patético toda a controvérsia por trás deste assunto.
ResponderEliminarSempre se "gozou" com as "cousas" alheias, porque é que este gozo especifico é mais importante que todos os outros?
Caro Gonçalo:
ResponderEliminarNeste caso, considero que são mais do que "cousas".
A serem-no apenas, são "cousas" perigosíssimas com um sentido inacreditável de inconsequência.
Cheers!
Concordo.
ResponderEliminarE tenho orgulho-me de ter-te tido como chefe de redacção.
Estimadíssimo Baggio:
ResponderEliminarCom uma declaração dessas, faltam as palavras para agradecer...
Agora deixa lá o nickname e diz-me quem és tu.
Cheers!