25 novembro 2005
Georgie, the Best
22 Maio 1946 - 25 Novembro 2005
Morreu hoje quem em tempos foi conhecido como "o quinto Beatle". Morreu o homem que, com escassos seis anos no topo do mundo futebolístico (apesar de a relação com o Manchester United ter-se estendido entre 1961 e 1974), aproximou o futebol da coisa pop, transformando-se num ícone que ultrapassou os limites da relva. E, no entanto, George Best era apenas um jogador do outro mundo com uma relação difícil com o álcool e com os espaços onde ele abunda. A sua ex-mulher dizia que não conseguia tratar de duas crianças, e George foi a preterida. George Best enterrou-se no fascinante universo da fama, da noite, do dinheiro e das mulheres. Aí perdeu sempre. Só o censura quem não sabe o que pode o álcool fazer a alguém. Morreu hoje um fenómeno. Morreu um transgressor, sabendo-se que a transgressão é com frequência o ponto de partida para o desenvolvimento. Ao abusar hoje do anglicismo "driblar", o espectador da bola nem sonha que foi com George Best que nasceu o verbo "to dribble". A lenda viva passou hoje a ser uma lenda morta. Uma lenda, na mesma.
E isto não é do meu ouvido, mesmo sendo 1 pouco mouco.
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Grande, muito grande.
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